Rubens de Mendonça

Nasceu em Cuiabá-MT, aos 27 de julho de 1915, descendendo de Estevão de Mendonça e de Etelvina Caldas de Mendonça.

Seus estudos iniciais foram realizados junto ao Grupo Escolar Barão de Melgaço, tendo como primeira professora Tereza Lobo de Queiroz, educadora de escola.

Casou-se com D. Ivone Badre, em 27/07/1954

Foi um dos grandes expoentes da literatura e poesia modernas, colaborando de forma expressiva para a historiografia mato-grossense.

Como jornalista, contribuiu nos periódicos: Correio da Semana, A Batalha, O Social Democrata, O Estado de Mato Grosso, Correio da Imprensa, Equipe e o Diário de Cuiabá. Nesse último, escreveu, por longos anos, artigos na coluna Sermão aos Peixes, sobre os costumes e personalidades regionais.

Publicou quase meia centena de títulos, dos quais destacamos: A Espada que Unificou a Pátria (1966); A História do Comércio de Mato Grosso (1974); A Presença de Estevão de Mendonça (1959); Álbum Comemorativo do 1º Congresso Eucarístico de Cuiabá (1952); Álvares de Azevedo, o romântico satanista (1941);  Antologia Borôro (1946); Bibliografia Mato-Grossense (1975); Bilac - O Poeta da Pátria (1965); Cascalhos da Ilusão (1944); Dicionário Biográfico Mato-grossense (1953); Discurso de Posse do Acadêmico Rubens de Mendonça (1946); Dom Por do Sol (1954); Estórias que o povo conta: folclore mato-grossense (1967); Evolução do Ensino em Mato Grosso (1977); Gabriel Getúlio Monteiro de Mendonça (1949);  História da Literatura Mato-Grossense (1970); História de Mato Grosso (1981); História do Jornalismo em Mato Grosso (1963); História do Poder Legislativo de Mato Grosso. v. 1 e 2 (1967); História das Revoluções em Mato Grosso (1970); Igrejas e Sobrados de Cuiabá (1978); Nos Bastidores da História Mato-Grossense  (1983); O Humorismo na Política Mato-Grossense (1976); O Tigre de Cuiabá (1966); Os Mendonças de Mato Grosso (1945); Roteiro Histórico e Sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá (1975); Ruas de Cuiabá (1972); Sagas e Crendices de Minha Terra Natal (1969); Sátira na Política de Mato Grosso (1978), além de muitas outras.

Pertenceu à Academia Mato-Grossense de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, instituição que lhe concedeu o título de Secretário Perpétuo, graças a sua brilhante atuação, também integrou os quadros da Associação Mato-grossense de Imprensa, onde foi Secretário, dentre muitas outras instituições. Seu nome foi atribuído a uma das mais importantes vias públicas de Cuiabá, que demanda ao Centro Político Administrativo, que passou a intitular Avenida Historiador Rubens de Mendonça.    

Após seu falecimento, aos 3 de abril de 1983, a família doou, ao Arquivo da Casa Barão de Melgaço, papéis, escritos e fotografias acumulados por Rubens de Mendonça e por seu pai Estevão de Mendonça. Nesse dossiê foram encontrados títulos inéditos que oportunamente serão publicados, com o consentimento da família.

Cuiabá, 27 de julho de 1954.